O ATENDIMENTO DE CRIANÇAS/ADOLESCENTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA EM SERVIÇOS SECUNDÁRIOS DE SAÚDE
care for children/adolescents with autism spectrum disorder in secondary health services
DOI:
https://doi.org/10.17695/rcsne.vol23.n1.p155-169Palavras-chave:
Criança, Adolescente, Transtorno do Espectro AutistaResumo
Os fluxos de atendimento são essenciais para serviços de saúde, especialmente para indivíduos com Transtorno do Espectro Autista. Objetivou-se analisar as estratégias para organizar o fluxo de atendimentos em serviços secundários de saúde para crianças e adolescentes com autismo, na ótica da gestão do cuidado. Estudo exploratório qualitativo realizado entre março de 2020 e setembro de 2022, envolvendo quatro unidades secundárias de saúde e a Secretaria Municipal de Saúde. A coleta de dados incluiu análise do ambiente físico e dos processos operacionais, por meio de visitas técnicas e diário de campo. A pesquisa, aprovada pelo comitê de ética (parecer n. 5.615.537), utilizou a Análise Temática Indutiva. Foram realizadas 14 visitas, com a participação de 11 profissionais de três Centros Especializados em Reabilitação, uma instituição especializada em autismo e a Secretaria Municipal de Saúde. O diário de campo totalizou 22 páginas. As instituições contavam com equipes multiprofissionais, e três ofereciam triagem, diagnóstico e reabilitação, enquanto uma apenas reabilitação. Muitas crianças e adolescentes com TEA eram cadastrados em múltiplos serviços para aumentar a frequência das terapias ou suprir lacunas, limitando a inclusão de novos usuários. O atendimento por demanda espontânea facilitava o acesso, mas o fluxo variava conforme o serviço com alguns realizando escuta inicial para reduzir filas. Mesmo assim, a quantidade de vagas era insuficiente. Crianças e adolescentes passam por testes clínicos de observação comportamental, por não haver exames específicos para autismo. Para o diagnóstico alguns serviços aceitavam laudos externos, enquanto outros avaliavam e podiam rejeitá-los. Conclui-se que melhorar a organização dos serviços de atendimento a pessoas com autismo é essencial para otimizar o fluxo e a prestação dos serviços. A limitação de vagas frente à alta demanda resulta em uma busca difícil e solitária para as famílias.
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