EFEITOS DAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS NA SAÚDE DA MULHER DURANTE O CICLO MENSTRUAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA
effects of integrative practices on women's health during the menstrual cycle: a integrative literature review
DOI:
https://doi.org/10.17695/rcsne.vol23.n1.p133-154Palavras-chave:
Autocuidado, Ciclo menstrual, Saúde da mulher, Terapias complementaresResumo
As principais queixas relatadas na saúde feminina estão relacionadas ao ciclo menstrual, como sintomas pré-menstruais e dores pélvicas, interferindo no dia a dia e no autocuidado. Pesquisas apontam que as práticas não farmacológicas promovem bem-estar, motivação e alívio das dores, restaurando as energias físicas, emocionais e espirituais deste grupo. Este estudo tem como objetivo: revisar o panorama das pesquisas científicas em saúde publicadas na literatura sobre os efeitos das práticas integrativas complementares na saúde da mulher durante o ciclo menstrual na visão da medicina ocidental e da medicina tradicional chinesa. Para tal, foi realizado uma revisão integrativa da literatura, com dados colhidos nas bases de dados: portal PubMed da US National Library of Medicine; Web of Science (WoS); Scopus; Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) via portal Biblioteca Virtual em Saúde (BVS); com os descritores: saúde da mulher; autocuidado; ciclo menstrual e terapias complementares; nos idiomas português e inglês. Foi utilizado o Instrumento de Ursi para a coleta de dados com informações agrupadas e compiladas em uma planilha do programa Microsoft Office Excel® 2010. Após a coleta de dados, 37 artigos compuseram a amostra. Verificou-se que as evidências científicas correspondem a práticas integrativas e complementares com mediações referentes à Síndrome Pré-menstrual, Dismenorréia, Síndrome de Ovários Policísticos e Endometriose. Do mesmo modo, nota-se que os estudos analisados utilizam-se da Fitoterapia, Aromaterapia, Acupressão, entre outras práticas, sejam elas da medicina ocidental ou da medicina tradicional chinesa, evidenciando sua eficácia na saúde feminina. Diante disso, a pesquisa constatou que as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde, como a acupressão, auriculoterapia, aromaterapia, fitoterapia e ioga, assim como suplementação nutricional e vitamínica, quando introduzida na saúde da mulher, poderá contribuir para a redução dos agravos gerados pelos distúrbios ginecológicos e integração dos profissionais de saúde na individualização do tratamento, contribuindo de forma complementar às intervenções terapêuticas.
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